sexta-feira, 2 de maio de 2008
segunda-feira, 7 de abril de 2008
quarta-feira, 26 de março de 2008
sábado, 22 de março de 2008
terça-feira, 4 de março de 2008
Samba - Tatuagem
O blog ter por finalidade discutir o contexto social e histórico da tatuagem, abrangendo de forma mais imparcial possível sobre o assunto. Segue abaixo a história de um samba do Guilherme de Brito e Nelson Cavaquinho.
"Nelson Cavaquinho tinha tatuado no braço o nome do grande amor de sua vida, Lígia, uma mulher pobre, sem-teto, que dormia aos pés da estátua de D. Pedro I na Praça Tiradentes. Só que essa letra não tem a ver com a história do Nelson e sim do seu parceiro, Guilherme de Brito. Seu Guilherme também tem uma tatuagem que fez quando ainda era uma coisa proibida. Ele foi com um amigo ao Morro do Tuiuti e ambos saíram de lá com um índio tatuado no braço. Logo depois ele se arrependeu porque naquela época a polícia costumava prender o sujeito se encontrasse uma tatuagem. Além do mais ele era mecânico e ia atender os fregueses e não pegava bem aquela tatuagem. Por causa disso ele passou a usar camisas de manga comprida, hábito que acabou mantendo até hoje. Ele chegou a tentar tirar a tatuagem através de uma receita que lhe deram: esfregar castanha de caju. Não deu certo e ainda acabou criando um tumor que teve que ser operado, criando uma cicatriz na cabeça do índio. Com raiva de toda essa situação ele escreveu os versos abaixo. Como tinham um pacto, Nelson Cavaquinho entrou na parceria (a música nem tem segunda parte, é bem curta) e quando gravou ainda colocou outro parceiro, um tal Paulo Gesta. Como foi o Nelson que gravou e ele também tinha uma tatuagem, todos acham até hoje que a letra tem a ver com a história dele. "
TATUAGEM
(Nelson Cavaquinho/Guilherme de Brito)
O meu único fracasso
Está na tatuagem no meu braço
É feliz quem já viveu aflito
E hoje tem a vida sossegada
Muita gente tem um corpo tão bonito
Ma tem a alma toda tatuada
"Nelson Cavaquinho tinha tatuado no braço o nome do grande amor de sua vida, Lígia, uma mulher pobre, sem-teto, que dormia aos pés da estátua de D. Pedro I na Praça Tiradentes. Só que essa letra não tem a ver com a história do Nelson e sim do seu parceiro, Guilherme de Brito. Seu Guilherme também tem uma tatuagem que fez quando ainda era uma coisa proibida. Ele foi com um amigo ao Morro do Tuiuti e ambos saíram de lá com um índio tatuado no braço. Logo depois ele se arrependeu porque naquela época a polícia costumava prender o sujeito se encontrasse uma tatuagem. Além do mais ele era mecânico e ia atender os fregueses e não pegava bem aquela tatuagem. Por causa disso ele passou a usar camisas de manga comprida, hábito que acabou mantendo até hoje. Ele chegou a tentar tirar a tatuagem através de uma receita que lhe deram: esfregar castanha de caju. Não deu certo e ainda acabou criando um tumor que teve que ser operado, criando uma cicatriz na cabeça do índio. Com raiva de toda essa situação ele escreveu os versos abaixo. Como tinham um pacto, Nelson Cavaquinho entrou na parceria (a música nem tem segunda parte, é bem curta) e quando gravou ainda colocou outro parceiro, um tal Paulo Gesta. Como foi o Nelson que gravou e ele também tinha uma tatuagem, todos acham até hoje que a letra tem a ver com a história dele. "
TATUAGEM
(Nelson Cavaquinho/Guilherme de Brito)
O meu único fracasso
Está na tatuagem no meu braço
É feliz quem já viveu aflito
E hoje tem a vida sossegada
Muita gente tem um corpo tão bonito
Ma tem a alma toda tatuada
sábado, 1 de março de 2008
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